terça-feira, 3 de março de 2009

Resultados na Publicidade


Todas as pessoas ligadas, numa escala de responsabilidade direta (agência) ou indireta (anunciante) à publicidade, possuem um profundo interesse em aferir os resultados após se anunciar. Óbvio, o anunciante é quem paga o serviço da publicidade, assim quer também saber o que está recebendo em troca de seu investimento. À medida que a publicidade e seus profissionais em geral, mostram os efeitos e as prospecções que a comunicação de mercado, entende-se publicidade-propaganda, relações públicas, marketing e comunicação empresarial atingem nos consumidores, em um todo nos indivíduos; ela se torna mais eficiente e menos lúdibri. A existência econômica da publicidade só se dá no convencimento de sua eficácia e na probabilidade da sua positiva utilização financeira. O retorno.
Nos últimos 10 anos, os recursos de Análise de mercado e logística, fortaleceram a positividade da publicização midiática, estes esforços sugerem soluções para o problema fundamental quanto ao aferir resultados.
Desde a segunda guerra mundial, os custos, assim como os investimentos em publicidade quadruplicaram. A opinião dos homens de negócio é que a publicidade transveste "Efeitos Borboletas" nas relações empreendedoras. A publicidade tanto é uma força de importância crescente nas vendas, como também na introdução de novos produtos saídos dos laboratórios ao estabelecer aceitação e identificação de marcas e produtos. Esta crescente racionalidade vem sendo aderida até mesmo pelos consumidores, mostrando que a existência da publicidade é uma evidência da lucratividade de seus investimentos em compras, tanto de produtos como de serviços.
A publicidade é uma força que aumenta a produtividade. Analisando o custo em contraponto com o retorno ela se torna muito barata, entrega uma mensagem de venda a custo de centavos em comparação com o preço de entrega de semelhante mensagem através de vendedores e funcionários.
A responsabilidade de vendas através da publicidade está crescendo porque é o meio mais eficiente e massificado de comunicação de mercado. Os homens de negócio sabem disso e muitos já a encaram como uma despesa corrente e fixa.
Em 1952 o presidente do Sindicato de Relações Públicas dos Estados Unidos, considerado um dos grandes líderes da psicologia Norte Americana disse uma frase estigmata: "Nosso objetivo é fabricar espíritos!".
A psicologia está presente em quase todo o trabalho da comunicação de mercado, a aproximação só não é maior para um não abdicar sua existência pelo outro. Na publicidade, jornalismo, relações públicas, marketing, propaganda de Integração e agitação, enfim em todo o estudo de comunicação está presente a "arte de persuadir", transformar informações únicas em opiniões populares de massa, conseqüentemente trazendo atitudes favoráveis ou dirigíveis a que está sendo invocada.
Desde que o homem tem sua existência, há manifestações de trocas em inter-relações, ou seja, persuasores e persuadidos, no mais, indivíduos aptos a influenciar e a também e outros a serem influenciados. É nesse jogo que são construídos o valor de subsistência humana. A inter-humana fundamental ou perfeita é aquela que coloca a frente, direta ou indiretamente, um indivíduo que tem a intenção de influenciar o outro, que por sua vez sabe da intenção e a aceita passiva ou ativamente contribuindo para tal. A crença, a opinião, a atitude é o espelho do comportamento de quem é influenciado e de quem está influenciando. Os mesmos atos evoluem e se modificam em um alto grau de aceitação. Esta situação fundamental supõe e induz o processo de comunicação sendo verbal ou não.
A manipulação ideológica é um processo seletivo, por isso é tendente à uma rejeição lógica, sua aceitação pode ser exata ou negativa, logo é tendente a erros como qualquer outra Ciência. O grupo, público, indivíduo a ser influenciado deve ser guiado a uma direção preestabelecida, permanecendo invariáveis ou clandestinos os reais objetivos ao receptor. Sem isso, a influência resiste à pressão, é justamente quando o influenciado se muni e constrói auto-defesas à comunicação persuasória, e esta passa a ser um objeto de suspeita pelo alvo.
A publicidade evita este mecanismo de autodefesa, ela jamais se apresenta como gestora e sim como coordenadora de atitudes, orientando com informação, educação e criatividade os dirigíveis melhores caminhos para seus objetivos serem aceitos socialmente.
A venda tem uma dimensão psicológica evidente, não porque se trata de satisfação das necessidades individuais, mas porque é constante uma inter-relação específica quando transforma a necessidade em satisfação coletiva. A base defensória da comunicação como uma Ciência social está na psicologia.
Historicamente, a palavra propaganda remonta à fundação pelo Papa Clemente VII, em 1597, da Congregação Propagação da Fé. A primeira vez que o nome aparece no discurso no Dicionário da academia é em 1740, 143 anos depois de sua Fundação, a palavra é mencionada na acepção, como algo exclusivamente eclesiástico. No entanto, contrariando o tempo de legitimação "o Proselitismo de todas as seitas do mundo havia começado há muitos milênios, antes até de Cristo, e os panfletos de propaganda durante as guerras religiosas, onde eram utilizados os sentimento populares em relação aos espanhóis, italianos, alemães e judeus já eram divulgados" e eram "magníficos instrumentos de propaganda". (Roger Mucchielli).
O indivíduo se agrupa em três constâncias: Necessidade, Utilidade e Valor. Todo o trabalho do profissional da comunicação de mercado decodifica-se em transformar prazeres em bens úteis e saciáveis. A necessidade quer dizer, a carência ou falta. Satisfazer é saciar uma falta. Satisfazer uma necessidade é preencher a falta saciando um desejo.
O homem possui necessidades de duas categorias: Primárias e Secundárias, também distintas como fisiológicas e psicológicas. Iremos ver mais adiante num capítulo específico que fala sobre a presença da Ciência na publicidade.
O consumo é um bem necessário no entanto, insaciável e muitas vezes nem é útil. O desejo atinge um alto grau de futilidade, característico da condição humana, o motivo é simples, o dinheiro e materialmente só ele, tem a viável propriedade de satisfazer a todas as possíveis necessidades individuais.

Utilidade: Produtos divulgados, todos apresentam a característica de satisfazer necessidades, chama-se "utilidade".
Algo pode ser substituído com o mesmo grau de importância.
Para que um produto seja útil é necessário que:
1- A existência de uma relação entre suas aplicações afira no mínimo uma das necessidades humana.
2- que o conheçamos
e
3- Que tenha disponibilidade para ser usado.
Valor: A idéia de riqueza está associada em uma constante relação entre o homem e as coisas, ao passo que o valor, é uma inter-relação entre as coisas e nada mais.
O desejo é a causa subjetiva da procura e do conhecimento, o indivíduo procura aquilo que conhece, entretanto não há uma condicionante ratificando que tudo aquilo que conheça deseje, da mesma forma que o produto só é procurado quando há o conhecimento de ao menos uma satisfação de necessidade humana. Partindo dessa razão um produto subjetivamente vale mais ou menos, segundo a satisfação que ele atingir no consumidor após sua compra.
Obviamente nem tudo tem valor "O ar atmosférico, que é de vital importância, não tem valor". (José Maria Campos e Walter Cunto). Daí a idéia de que: "tudo que é bom se troca".
O valor de uso é apenas utilitário. Voltando ao exemplo, do ar atmosférico; ele tem um grande valor de uso mas, nenhum de troca. Em contra ponto o ouro e o diamante tem pouco valor de uso e grande valor de troca.

"O simples bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão no outro lado do mundo"
(Caos Theory)
Imagine o poder das ações comunicacionais injetadas constantemente no comportamental humano? Bons, ou não. Serão; resultados profundos...

FONTE
João Paulo Cavalléro de Freitas

Publicitário e Pesquisador da Comunicação Social como objeto de Estudo Científico
Escritor do Livro O ALMANAQUE DO PUBLICITÁRIO- Básico I
Crédito FOTO
Google Imagem
Filme "Efeito Borboleta"



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